quarta-feira, dezembro 13, 2006

Fim

Da morte de Pinochet, devemos lembrar as mortes que ele causou na sua prepotente ditadura.
Devemos lembrar Salvador Allende, que deu a primeira vitória eleitoral em eleições livres ao socialismo/comunismo, morto pelo golpe militar de Pinochet que travou a revolução chilena...

Graça

Na "Casa de Lenha" começaram as aventuras de Fernando, com os seus amigos de Tomar. As diabruras, os primeiros laivos contra a situação (I e II Repúblicas).
Na "Casa de Lenha" encenada por João Mota, em cena no Teatro Nacional D. Maria II viajei até à vida de uma pessoa que viveu com e pelos seus ideais e que deixou um legado imenso.
Vãs palavras para invocar um espectáculo que me deu um prazer enorme assistir, e assima de tudo evocar Fernando Lopes Graça.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Últimos filmes

Os últimos filmes que vi no cinema foram "Departed", ou em português "Entre inimigos", e "Viúva Rica Solteira Não Fica".
O primeiro, de Scorcese, deixou-me pleno. Um filme policial que acaba mal e bem ao mesmo tempo.
O herói e o anti-herói; o percurso destes que se cruza sem eles se conhecerem, Irem-se apercebendo e descobrindo quem são. O romance que envolve cada um, os seus "destinos trágicos". A meu ver, um grande desempenho de Caprio.
O segundo, de Fonseca e Costa, é um filme agradável, de humor negro, que, apesar de por vezes a narrativa ser lenta, é uma experiência interessante. Transição do século XIX para o XX, numa aldeia viseense, mezinhas que afastam maridos indesejados. Um final, quanto a mim, um pouco abrupto (quase Deus ex-machina). Desempenhos dos actores equilibrados (Cucha Carvalheiro, Bianca Byngton, José Raposo, Rogério Samora). A actuação do tão aclamado Ricardo Pereira, resume-se a um regionalismo na dicção e meia dúzia de expressões faciais estilizadas.
Dois filmes que aconselho a quem quiser

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Chiça Tecnologia

Após alguns dias de interregno, por razões várias, não pude colocar nenhum escrito neste espaço.
Posto este lamento aos leitores, quero partilhar um momento vivenciado numa grande superfície.
Agora no supermercado do sr. Belmiro instalaram umas maquinetas de pagamento self-service.
À partida seria tudo mais fácil, não teríamos, grosso modo, a falsa simpatia dos caixeiros (desgraçados a terem de sorrir e serem simpáticos estando sentados o dia inteiro a trabalhar...), a retribuição da falsa simpatia, com falsa simpatia (ou antipatia se for caso disso).
Depois o controlo sobre todo o processo seria do comprador.
Ora, o tanas, isso é que era bom!
As maquinetas revelam-se lentas, obrigam a um conjunto de procedimentos ritualizados sem os quais não funcionam é necessário o apoio técnico.
E o pessoal a desesperar? QUal simpatia, falsa simpatia, só antipatia e vontade de insultar alguém!
A acrescer o estúpido do fulano que está à nossa frente, a divertir-se com a porcaria da máquina, a rir-se porque aquilo não funciona e maravilhado com a tecnologia de ponta ao, suposto, servilo do cidadão.
Máquinas destas, que funcionam mal, lentamente, e que só atrapalham, não obrigado.
Prefiro pessoas mal dispostas, ao menos posso ripostar com a mesma moeda!

Poste de Pescada: E quer o sôr Sócrates enfiar-nos com o choque tecnológico pela cabeça a baixo, chiça!