quinta-feira, dezembro 07, 2006

Chiça Tecnologia

Após alguns dias de interregno, por razões várias, não pude colocar nenhum escrito neste espaço.
Posto este lamento aos leitores, quero partilhar um momento vivenciado numa grande superfície.
Agora no supermercado do sr. Belmiro instalaram umas maquinetas de pagamento self-service.
À partida seria tudo mais fácil, não teríamos, grosso modo, a falsa simpatia dos caixeiros (desgraçados a terem de sorrir e serem simpáticos estando sentados o dia inteiro a trabalhar...), a retribuição da falsa simpatia, com falsa simpatia (ou antipatia se for caso disso).
Depois o controlo sobre todo o processo seria do comprador.
Ora, o tanas, isso é que era bom!
As maquinetas revelam-se lentas, obrigam a um conjunto de procedimentos ritualizados sem os quais não funcionam é necessário o apoio técnico.
E o pessoal a desesperar? QUal simpatia, falsa simpatia, só antipatia e vontade de insultar alguém!
A acrescer o estúpido do fulano que está à nossa frente, a divertir-se com a porcaria da máquina, a rir-se porque aquilo não funciona e maravilhado com a tecnologia de ponta ao, suposto, servilo do cidadão.
Máquinas destas, que funcionam mal, lentamente, e que só atrapalham, não obrigado.
Prefiro pessoas mal dispostas, ao menos posso ripostar com a mesma moeda!

Poste de Pescada: E quer o sôr Sócrates enfiar-nos com o choque tecnológico pela cabeça a baixo, chiça!