quarta-feira, novembro 22, 2006

Mão à palmatória

Muito me custa dizer algo positivo em relação a uma figura que não gosto, poderei dizer até que abomino: Pedro Santana Lopes.
Sobre a pessoa nada vou dizer, pois aborrece-me só de pensar no que teria de escrever.
No entanto, louvo a atitude de ter apresentado "umas contas" ao país. num livro que decerto fará concorrência nas lojas FNAC com o disco novo a sair em Dezembro do mítico Toni Carreira. Quem sabe se não será uma promoção de Natal.
O teor do livro, desconheço, não sei se algum dia o lerei [sim porque não o vou comprar, nem vou a correr à biblioteca para o ler] mas representa algo que caiu em desuso na panorâmica literária portuguesa, a autobiografia. Penso que será um contributo para a compreensão do conturbado e "longo" período de alguns meses de governação do senhor Lopes.
Obviamente que é uma visão enviesada, que espero que seja equilibrada, mais tarde, pelos (in)fiés da balança (os senhores Sampaio, Cavaco e Barroso).